24 agosto 2008

Gostosas de parar a noite

Eram duas mulheres na faixa dos 20 aos 25 anos. Apresentavam corpos magníficos, magros, esbeltos, enfim, totalmente excitantes. Tinham estatura alta. Uma loira, a outra branca como um algodão e com os cabelos bem pretos. Ambas de cabelos lisos.

Com toda a beleza que possuiam, adentraram em um “pub” pequeno e lotado de jovens, na cidade de Itaqui. Foi aquele burburinho dos homens no recinto. Em cada grupinho que elas passavam, cochichavam: Gostosa! Boa! Mas como que se cria!? Estes eram os comentários mais leves. Definitivamente os homens ficaram enlouquecidos, fitavam-nas o tempo todo. Os machos queriam aquelas fêmeas e elas não cediam de jeito nenhum. O estoque de cantadas já havia acabado. Dançaram e beberam a noite toda que nem perceberam os tarados babando em volta.

A festa foi esvaziando e elas não arredavam os pés do salão. Fabiano, Juliano e Gustavo eram conhecidos delas; às admiravam bem de perto, escorados na parede. Não tiravam os olhos das moças. Até que Juliano se distrai, olha para o lado ao falar com alguém e perde a cena da noite. As duas dançavam uma bem pertinho da outra, “bumbum” pra lá, “bumbum” pra cá e de repente uma fala alguma coisa no ouvido da amiga e se dão um selinho.

Fabiano e Gustavo esbugalharam os olhos, ficaram estupefatos. Olharam-se e não acreditaram: “Não pode! Será!? Será que são lésbicas?”, pensaram entre eles.Fabiano foi direto contar para Juliano a visão que este tinha perdido. Como tinha mais intimidade com a loira, foi até ela e perguntou:- Vocês se beijaram?- “Foi só um selinho de amizade”, responderam.- Ah! Se eu der um selinho num amigo o que as pessoas vão pensar? Juliano provocou.

Nisso as luzes da boate acendem, afinal estavam somente os cinco bebendo. As duas saíram e os rapazes logo atrás. Não tiveram nem tempo de se despedirem das madames. A branca de cabelos pretos foi direto em direção a um carro com o mais sortudo da cidade, que a levou embora; e a loira chamou a sua mãe para buscá-la. Realmente foi um selinho de amizade. Ainda bem! E mais uma festa acabava na fronteira.

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