Os integrantes tomaram consciência e voltaram a tocar no estilo que realmente dominam. Lars continua único na bateria, Kirk sempre impressionando na guitarra, James dessa vez passa a sensação de estar com a voz de 25 anos atrás e o novo baixista ali de coadjuvante - não sei por que, mas não consigo gostar de Robert Trujillo na banda (apesar da sua carreira respeitável). Nessas horas Jason Newsted faz falta e nem vou citar o Cliff porque seria prevalecimento da minha parte. Aquele sim era um baixista de qualidade, o som que tirava era indistinguível, não se sabia se era baixo ou guitarra que estava tocando... Um mestre.
Death magnetic é recheado de músicas que apresentam uma média de sete minutos de duração. Trata-se de uma porrada no ouvinte do começo ao fim, perfeito para aqueles que estão precisando de um som pesado para descarregar; ódio, rancor, fúria, ou qualquer sentimento do tipo que combine com o heavy metal. Batidas de coração e notas obscuras de guitarra introduzem a primeira música, “That was just your life”, antecipando a força agressiva e soturna do álbum. Além da primeira faixa, as destaques são: “The end of the line”; “The day that never comes”, esta a música de trabalho, escolhida para o primeiro videoclipe; a surpresa “The unforgiven III”, a balada do álbum, que a meu ver leva esse nome como uma jogada de marketing e para atrair mais ainda a atenção da crítica; e por fim “My apocalypse”. Todas essas são o ponto forte do nono trabalho de inéditas da banda.
Que não façam a besteira de tentar novamente transitar por novos sons, assim está ótimo. Afinal, o fã gosta dessa sonoridade antiga e criativa da banda. O rock e, principalmente, os metaleiros agradecem!
Metall!!!
"O dia que nunca vem"
Primeiro clipe de Death Magnetic.
Mais um sobre guerra, não precisava!! Mas a música compensa.
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