26 março 2009

O falso bem-estar do sono

Dormir é bom. Bom é pouco, é ótimo. Quem não aprecia tirar uma pestana depois do almoço? Mesmo tendo que ser não mais que meia horinha, antes de regressar à labuta novamente. Esse mísero descanso já renova a disposição... Relaxa os músculos. Mas claro que fica sempre aquele gostinho de querer repousar mais. Como é prazeroso quando se pode fazer isso!

Felizes são os argentinos que adotaram o início do horário comercial às 16h. São capazes até de colocarem pijamas para sestear. Podem os chamarem de preguiçosos, mas duvido que se acontecesse o mesmo aqui não ficaríamos satisfeitos. Assim, poderíamos gozar daquele sono profundo da tarde, mais tranqüilos. Até sonharíamos.

Enquanto se é somente um mero estudante, as chances de tirarmos essas sonecas são mais fáceis. Mesmo estando atrelado de tarefas, chega um momento que não resistimos ao olharmos para a cama e pensamos: Ah! Que mal tem deitar e descansar um pouquinho!? E então, quando você abre os olhos depara-se com o crepúsculo e perde um tempo que poderia ter sido bem aproveitado para adiantar os trabalhos.

Particularmente, sinto-me culpado quando acontece essa situação - dormir mais que o necessário. Não entendo como existem pessoas que não dão a mínima e priorizam o passatempo, deixando suas responsabilidades em segundo plano. Sinto-me inútil se ao final do dia chego a conclusão que não produzi nada... Não realizei nada de benéfico para o meu intelecto.

Adormecer fora do horário de costume é uma tentação e também um refúgio (infeliz) no caso de desmotivação. Aquele dito popular realmente é verdadeiro: a preguiça é um dos maiores inimigos do homem. Portanto é necessário sempre afrontá-la. E como fica o prazer de dormir? É preciso saber equilibrá-lo.

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