19 abril 2009

Uma vida se extingue e outra nasce

Em meio à recuperação de uma perda familiar aparece uma criança em nosso convívio. A sua chegada, de hora tão oportuna, soa como se fosse milagre; coisa dos anjos. Gentil é o nome da fera. Não poderia ser mais sugestivo. Esse anjo caiu na terra de forma divina, como uma sinfonia de Beethoven.

Quem sabe trata-se de um prodígio, com um talento incomum e mágico. Veremos. O simples fato de ser da família e o agente principal da continuação do sobrenome, já o tornam especial. Sem dúvida sua aparição foi para nos entreter num momento difícil. Arrancar de nós muitas risadas com suas traquinagens, tão habitual das crianças.

É um moreninho sapeca, arteiro, com um olhar e um sorriso hipnotizante. Sua presença é calmante. Exalta em nós um sentimento de prazer pela vida. A propósito: se existir, o que acho muito difícil, alguma coisa mais inocente do que o sorriso de uma criança; apresentem-me.

Sempre pensei que ter um filho... Gerar um ser – humano... É o sentido da vida. Tenho isso como um preceito indubitável. Só de imaginar que ensinarás e passarás todo teu conhecimento e experiência a outrem torna o desafio tentador. Porém, a procriação deve ser bem pensada e planejada. Até porque ter filho é caro. O ideal é que se tenha uma situação financeira estável. Mas isso não chega a ser um entrave, dado o encanto que a criação oferece. Tudo se ajeita.

Enfim, Gentil é ele! Comemoramos diariamente a sua vinda e acompanhamos atentos sua evolução.



Gentil Martins Oliveira. O mais novo primo

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