26 janeiro 2010

Esconderijo domiciliar

Sentado numa mesa velha de verniz no quarto abandonado da casa, busco o silencio extasiante e a inspiração para cuspir palavras que completem frases de sentido. Adoro quando chego em casa e não tem ninguém. Vou para esse forte onde fico rodeado de velharias; retratos, álbuns do passado, portas abertas de armários vazios... Nesse lugar pode-se ver a infância, o ciclo... De alguns completos, sejam mortos ou apenas afastados de algum relacionamento vivido. Ao som de sinfonias relaxantes de músicas clássicas tento expressar as imagens autobiográficas que vejo ao fechar os olhos.

Nenhum comentário: