08 novembro 2011

Unidade Imaginária


Não, não se trata da solução de matemática, e sim de uma banda jovem carioca. De 2006. É um grupo de vocal feminino que faz um pop rock agradável. Duas mulheres e um homem, um trio de 20 e poucos anos com a parte dos olhos pintados com algumas das cores do arco-íris, fazem uns sons liderados pela voz suave de MPB de Mariana Volker e seu teclado. Instrumento pouco utilizado atualmente no rock nacional.

Cantam sobre histórias de relacionamentos e de dúvidas ao levar a vida. Letras simples e tão belas estão inseridas em melodias contagiantes. Às vezes, mais acentuadas pelo baixo de Valentina Zanini, noutros temas mais pelo teclado de Mariana. Completam a banda imaginária, Leo Vilhena que fica a cargo das bases da guitarra. A bateria fica a cargo de Leo Morel. Fausto Prochet, ex-baterista do Matanza, também já fez parte da equipe.

De acordo com o release de apresentação a banda é influenciada pelo rock (nacional e internacional) dos anos 80 e 90, MPB, do samba, e até (acreditem!) pelo punk. Essa miscelânea de referencias pode tornar a sonoridade da banda agradável a variados tipos de público.

Comparar com quem? Lembra Pato Fú, só pelo vocal feminino, mas com muito mais pegada. Os dois primeiros hits,“Montes Claros” e “Madalena” são uns grudes bons. Com harmonias radiantes e felizes como um domingo de campos verdes. Mas, cuidado, as mensagens não são tão altivas quanto as músicas. “Montes Claros” vai depender do seu estado do coração, porque faz sentido ou fará pra todos, universalmente; e “Madalena” versa sobre a depressão na passagem adolescente-adulto.

No primeiro semestre de 2009 a banda lançou um compacto com cinco músicas. E em dezembro do ano passado, 2010, lançaram seu primeiro trabalho “Alquimia”; produzido por Leo Guimarães, que também tocou teclado e piano em algumas faixas. Um título que cabe, pois se pode entender, ou sentir, que as músicas e a proposta da banda busquem o “elixir para uma longa vida”.

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 19/10/2010
 Atualizado em 08/11/2011

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