15 dezembro 2011

A tragicomédia prazerosa do cinema nacional


A maioria dos brasileiros desprezam as produções cinematográficas nacionais. Chegam até sentir vergonha das pornochanchadas do passado. Porém, ao contrário da regra, não faço parte desses milhares. Sempre tive apreço às produções sacanas. Mais de uma vez me perguntaram exclamativamente: “Tu tá vendo filme nacional?! E, como na ponta da língua devolvo: “Sim, eu gosto de sacanagem!”.

E quem não gosta. Afinal, sacanagem nunca é demais e faz bem pra saúde. Na verdade, o que acontece é o respeito que tenho pelos envolvidos nesse ramo, numa época de precariedade cultural do nosso pais. Mesmo assim, lutavam com a situação parca e realizavam filmes realistas e divertidos. A pornochanchada nada mais é que uma comédia pastiche americana dos anos 80 mais inteligente, trágica e erótica; resultado da sensualidade única da mulher brasileira, principalmente das mulatas de parar a praia. 

1001 posições de amor; Oh! Rebuceteio; Sete Gatinhos; Bonitinha, mas ordinária; os filmes de Carlos Mossy. Os do Jabor com seus diálogos intelectuais. Esses, mais tantos títulos que encheriam uma página, são pornochanchadas épicas que são imperdíveis para algumas horas de risadas, e claro, de excitações. Só não façam cara feia de desgosto fingindo não gostarem de uma putaria erótica e poética.

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13/01/2011

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