01 julho 2013

Amor próprio

Nada melhor do que eu mesmo
Junto dos meus prazeres
Os meus momentos eternos
Com o vinho, o cinema e a combustão

A produção tempestuosa
Sem ambição de nexo ou recompensa
A chuva de palavras
Para a estatização da alma

O rompimento da realidade imposta
O mergulho no interior não mundano
A distração no mundo paralelo
A criação por esforço pensativo

Às vezes deslocado me sinto
Por não ter alguém dentro de casa que compartilhe os meus gostos
Por ser sozinho no meu ritmo
Então, sozinho na minha personalidade sigo
Esses momentos meus é só eu que vivo

Enquanto estiver escrevendo não me importo com as horas de sono.

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