A INSETO SOCIAL completou 16 anos. Originária de Santa Maria, a
banda foi formada em 1998, por: Flamarion Rocha (guitarra/vocal), Márcio Garcia
(bateria), Alex Ferraz (guitarra) e Orlando Cavalheiro (baixo).
O grupo, que já foi banda de apoio do WANDER WILDNER, possui uma relevante
história no cenário independente do rock gaúcho. No ano de sua estreia em palcos
(1998) a banda foi classificada entre 400 de todo o Sul do país no Skol Rock 98.
Em Florianópolis tocou para um público aproximado de 10 mil pessoas. Evento em
que teve como principais atrações BARÃO VERMELHO e CHARLIE BROWN JR, e
cobertura da MTV.
Em 2000, os Insetos Sociais ficaram célebres por serem
protagonistas de uma façanha incomum - extraída da cabeça insana do baixista
Giovani Kovalczyk - percorreram a pé 270 km durante 11 dias, de Santa Maria a
Porto Alegre, para terem a chance de tocar no Planeta Atlântida. Chegando lá, conseguiram se apresentar nos
dois dias em palcos alternativos do evento.
Durante esses anos de asfalto (fora o hiato de 2005 a 2010) tocaram
em muitos festivais no RS e em muitas cidades do interior do Estado. Lançaram
dois álbuns (o Homônimo – 2000 e Keep On Rockin’ - 2013) e um EP (Ed Wood Nunca
Ganhou um Oscar - 2002).
O grupo detém a
característica de ser avesso a rótulos. Possuem uma grande influencia de NIRVANA,
PIXIES e NEIL YOUNG, mas transitam por diferentes modos de fazer o gênero: punk, grunge, hardcore, e até
uma mínima influência de rap. Digamos
que o único título que se possa lhe atribuir é que se refere a um grupo
simplesmente de rock and roll, sem se
importar com suas adjacências. Talvez, por conta disso que a banda conquistou o
seu séquito fiel de fãs.
Assisti recentemente ao trabalho audiovisual “Contando
Insetos”, que retrata tudo isso minuciosamente. A película traz falas dos
integrantes e ex-integrantes do grupo e depoimentos de figuras importantes da
mídia e do rock do sul, como o relato de Wander Wildner e do mitológico Pylla,
da lendária banda FUGA. Imperdível. Precisa ser visto. Precisa ser divulgado
Os loucos e sonhadores da Inseto nunca desistiram de serem
reconhecidos no meio. Nem que para isso tivessem que concluir a estratégia ousada
de ir ao Planeta Atlântida a pé para serem vistos. Os personagens da proeza não titubeiam em
declarar que fizeram a jornada para atrair a atenção da mídia. E
conseguiram. E muito bem. E não era só
para simplesmente ser notícia, e sim para mostrar o que tinham a dizer artisticamente
e provar a todos que é possível. É plausível uma banda punk ser reconhecida no Estado e quiçá no país inteiro. Mas para
chegar lá é preciso muita labuta e paixão. A Inseto teve. E nunca será
esquecida por quem é ligado no rock do nosso Estado.
Exemplo de paixão e perseverança.
2 comentários:
Nota 10 a tua matéria fiu!!! Massa pra caralho!!!
Curti toda essa indiada e continuo ganhando u Mundu.
Valeu, abraço! Giovani Kovalczyk.
Demais cara!! Obrigado pelas palavras!!!
Grande abraço!
Flamarion Rocha
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